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Todos os Dias Morrem Deuses

António Tavares

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Sinopse

1953. Este é um ano rico em acontecimentos: Eisenhower é eleito Presidente dos EUA, Churchill ganha o Prémio Nobel da Literatura, os Rosenberg são acusados de espionagem e executados, Tito torna-se o timoneiro da Jugoslávia…

E, porém, os factos que atraem o protagonista deste romance - um jovem jornalista sem dinheiro que deambula por uma Lisboa de cafés e águas-furtadas - são claramente delicados em tempo de censura, pois prendem-se com as múltiplas conspirações que rodeiam a morte e a sucessão de Estaline na União Soviética.

Não só é preciso que escreva com pinças para fintar o regime, como a informação que lhe chega de fora é escassa e contraditória, obrigando-o a dar largas à sua imaginação…

Muitos anos depois, de regresso à aldeia onde nasceu e a que o liga a memória da mãe, sente o rasto da velhice na metáfora de uma fogueira que vai consumindo o que ainda lhe sobra desse passado e relembra as mulheres que o marcaram e os deuses que ajudou a criar na sua prosa diária.

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Autor

António Tavares

António Tavares nasceu no Lobito em 1960. Foi jornalista e autarca e actualmente é professor. Escreveu peças de teatro e ensaios. Como romancista, foi finalista do Prémio LeYa e do Prémio Literário Fernando Namora com As Palavras Que Me Deverão Guiar Um Dia, publicado pela Teorema em 2014, venceu o Prémio LeYa em 2015 com O Coro dos Defuntos e o seu romance Todos os Dias Morrem Deuses (2017) recebeu uma menção honrosa no Prémio Literário Alves Redol. Idêntica menção recebeu pelo conto «O Homem que Caminha» no Prémio Dias de Melo. Estreou-se na poesia com A Arte de Usar a Baioneta em Tempo de Guerra (Húmus, 2023). Antes da presente colectânea publicou ainda o romance Homens de Pó (2019).

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