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Sinopse

Romance alegre e reconfortante, este livro é o elogio do emigrante português e dos contrabandistas da raia, que tiveram um papel crucial na economia das regiões portuguesas vizinhas da fronteira espanhola. Conta a história de dois emigrantes que foram bem-sucedidos e mostra, de forma detalhada, a vida nos finais dos anos quarenta de uma aldeia portuguesa perdida entre pedras e solidão, nos arredores de Vilar Formoso - a Bismula -, cujos habitantes se dedicavam à pastorícia, à agricultura e... ao contrabando. Acima de tudo, este romance é uma magnífica história de amizade e de fidelidade a um nome. E de fidelidade à coerência das vidas. Ao exumarem o cadáver de Brigas, enterrado nas brumas do esquecimento, dois amigos reescrevem a História à sua maneira e desenterram o passado para que este lhes sirva de lição. Quanto ao emigrante bondoso que distribui dinheiro pelos humildes, ele sabe que a bondade é subversiva, assim como o produtor de cinema François Da Silva, que faz filmes para espalhar o ouro dos sonhos pelo mundo. Estas três vidas ao espelho, escolhidas entre milhentas outras da nossa diáspora, têm a pretensão de ser um poderoso elixir para desenvolver a nossa auto-estima nacional. Porque os três homens simples deste romance são heróis categóricos à sua maneira. E nós que acreditamos saímos deste romance reconfortados.

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Autor

Manuel da Silva Ramos

Manuel da Silva Ramos nasceu na Covilhã e foi estudar natação para Lisboa. Na piscina de Algés e Dafundo encontrou João Carlos Alfacinha da Silva e Luís de Camões, e, juntos, escreveram os lusíadas. Em seguida, rabiscaram as noites brancas do papa negro, depois de terem cumprimentado um Papa preto na necrópole de Tarquínia. Mais tarde compuseram beijinhos, auxiliados por pescadores algarvios, um livro-Titanic de perto de 1500 páginas de que dois terços permanecem no fundo da Barragem do Castelo do Bode. Vive ainda em Lisboa.

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