EMMANUEL LÉVINAS (1906-1995) é, na contemporaneidade filosófica, o filósofo da ética. De uma outra e diferente ética, de uma nova ética, de uma ética que, não sendo mais, como hegemonicamente foi e continua a ser, um registo, entre outros, do filosófico, se quer a filosofia primeira. Uma ética que, distinta do moralismo, que, como o próprio Lévinas observa, tem má reputação, e pensada em lermos meta-onto-gnosiológicos, quer dizer antes e para…