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Sinopse

Será que os portugueses são mesmo peixes-canibais como os moçambicanos achavam? Afinal, quem come quem? Que sentido fazem essas narrativas de circulação de substâncias corporais que se encontram um pouco por todo o mundo onde houve portugueses? Chegado a Moçambique, depois de mais de duas décadas de ausência, percebi que transportava em mim mesmo sinais que espoletavam nos meus anfitriões um sentimento de familiaridade transcolonial que nem sempre era agradável. Reúno neste livro uma série de ensaios onde analiso os tortuosos périplos da transcolonialidade, isto é, os espaços onde os impérios e as hegemonias se cruzam e onde as pessoas e os grupos se movem no interior do capitalismo global.

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Autor

João Pina-Cabral

João Pina-Cabral é um antropólogo social com extensa obra etnográfica publicada sobre o Alto Minho, Macau e sobre a Bahia. A sua obra tem abordado principalmente a questão da pessoa e a sua relação com o poder, focando os aspetos da família, da religião e da etnicidade. É Investigador Coordenador do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa e Professor Catedrático Emérito da Escola de Antropologia e Conservação da Universidade de Kent (Reino Unido). Foi Presidente fundador da Associação Portuguesa de Antropologia e co-fundador e ex-presidente da Associação Europeia de Antropólogos Sociais. Os seus principais livros são Filhos de Adão, Filhas de Eva (D. Quixote 1989), Os Contextos da Antropologia (Difel, 1991), Em Terra de Tufões (Instituto Cultural e Macau 1993), Between China and Europe: Person, Culture and Emotion in Macau (Continuum 2002), O Homem na Família (ICS, 2003), Aromas de Urze e de Lama (ICS, 2008), Gente Livre (Terceiro Nome, com V.A. da Silva, 2012) e World: An Anthropological Examination (2017). 

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