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Sinopse

Publicado em Janeiro de 1892, Tristana constitui o apogeu do périplo literário de Benito Pérez Galdós, o maior escritor espanhol do seu tempo. Entremos no livro:

Don Lope é um Don Juan envelhecido, mas também generoso, assumindo gentilmente a responsabilidade pela filha órfã de um amigo endividado, a bela Tristana. Acolhendo-a em sua casa, em pouco tempo, Don Lope subjuga-a à sua libidinosa vontade, pelo menos até Tristana conhecer o belo e jovem pintor Horacio e começar a revelar os seus tremendos talentos.

Desafiando abertamente todas as convenções da época e da sua posição, Tristana não quer nem ser amante nem esposa, almejando a independência.

Nesta longa e cruelmente lenta cerimónia de destruição daqueles que procuram insurgir-se contra as convenções e ditames político-sociais, Galdós oferece-nos simultaneamente um reflexo social da pequena burguesia madrilena da segunda metade do século XIX e uma perspicaz análise psicológica da condição humana.

Poderá Tristana alcançar tudo aquilo que deseja? «Eram felizes, um e o outro?… Talvez.


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Autor

Benito Pérez Galdós

Benito Pérez Galdós nasceu em 10 de maio de 1843, em Las Palmas, nas ilhas Canárias, e é considerado o maior romancista espanhol desde Miguel de Cervantes.

Filho de militar, mudou-se, em 1862, para Madrid a fim de estudar Direito, tendo aí frequentado as reuniões do Ateneu e os cafés Fornos e Suizo, onde se relacionou com os intelectuais e artistas da época, começando a escrever para os jornais La Nación e El Debate. Em 1868, abandonou os estudos para se dedicar inteiramente à escrita. Viajou pela Europa, familiarizando-se com as tendências literárias da época, como o realismo e o naturalismo. A sua prolífica obra, tanto em romances como em peças de teatro, foi marcada pelo realismo, refletindo a sua preocupação com os problemas políticos e sociais da época, como o seu percurso político de tendência progressista e anticlerical também demonstra. Galdós chegou mesmo a ser deputado, entre 1886 e 1890, na ala liberal, e, em 1907 e 1910, como republicano.

Comparado a Honoré de Balzac e Charles Dickens, tornou-se membro da Real Academia em 1897 e foi nomeado para o Prémio Nobel em 1912. Faleceu em 4 de janeiro de 1920, em Madrid.

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