Nas profundezas das águas do Atlântico ocultava-se a forma esguia do U-42. Os seus torpedos eram fatais. Era o mais mortífero de todos os tubarões de aço que sulcavam os mares. E sobre ele navegava o bojo enorme de um contratorpedeiro britânico. Perseguiam-se como predadores, ambos prontos para desferir o golpe final. Durante este jogo assassino do gato e do rato, os homens do U-42, na sua primeira missão de longo curso, esperavam com uma tensão crescente. Fechados num cilindro de aço que podia a qualquer momento transformar-se num caixão, começavam a conhecer o verdadeiro significado da guerra. E para um homem particular - Baldur Wolz, duro, ambicioso e sem escrúpulos - esta era a obra mais importante. A prova que havia de lhe granjear o nome de Lobo-do-Mar.