Este livro aborda o impacto psíquico do abuso sexual em rapazes. Explica o medo, a vergonha e a dor das vítimas deste tipo de crime, e lembra a importância de uma boa resposta médica e jurídica para minimizar um sofrimento que sempre deixa marca, tal como Uma Ferida no Coração.
Pedro Strecht é Psicólogo e tem acompanhado as crianças e adolescentes envolvidos neste processo.
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Pedro Strecht
Pedro Strecht nasceu em 1966. Terminou o curso de Medicina em 1989 (Universidade Nova), é especialista em Psiquiatria da Infância e Adolescência (Pedopsiquiatria) desde 1995 e autor de mais de cinquenta livros. Fez estágios na sua área clínica em Londres e Oxford.
Exerceu diversas funções ao longo da sua vida profissional: foi professor do Ensino Secundário e do Ensino Superior, médico no Hospital de Dona Estefânia, no Chapitô, nos Centros Educativos da Bela Vista e Padre António de Oliveira, no Centro Dr. João dos Santos — Casa da Praia, que dirigiu enquanto IPSS e na Cooperativa A Torre. Foi supervisor do Projeto de Apoio à Família e à Criança Maltratada, colunista da revista Pais e Filhos e do jornal Público, coordenou a Equipa de Intervenção Psicossocial do Gabinete de Reconversão do Casal Ventoso e também a Equipa de Intervenção em Crise da Casa Pia de Lisboa. Trabalhou na ART — Associação de Respostas Terapêuticas e num Lar de Infância e Juventude Especializado, GPS (em Castro Verde).
Recentemente, presidiu à Comissão de Investigação de Abusos Sexuais de Crianças por Membros da Igreja Católica Portuguesa, tendo sido distinguido em equipa com a medalha de ouro do Prémio Direitos Humanos, atribuído pela Assembleia da República.
Atualmente, trabalha em consulta privada em Lisboa. Tem como outros interesses fundamentais a música, a literatura, a escrita, o desporto e a natureza. É casado, pais de três filhos e tem uma cadela.
Sabe muito bem que não é perfeito e, por isso mesmo, continua a gostar de trabalhar com crianças e adolescentes e respetivos pais, com quem sente que todos os dias aprende a ser melhor médico e melhor pessoa. Numa época de afirmação da ciência e tecnologia, guiada por fatores económicos, gosta de valorizar todas as formas de expressão artística e, um dia, aspira a ser apenas reconhecido enquanto humanista.
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