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Uma Flor Chamada Maria

Flor Maria Flor

Alves Redol

Em Stock



Desconto: 20%
8,41 € 10,50 €

Sinopse

Obra recomendada pelas Metas Curriculares de Português para o 2º ano de escolaridade.  Alves Redol (1911-1969) foi um dos nomes cimeiros da literatura portuguesa do século XX. Os quatro livros que têm por personagem central Flor-Maria Flor foram originalmente publicados em finais da década de 60. Regressam agora ao convício dos leitores mais jovens, ilustrados pelo talento de José Miguel Ribeiro.  Excerto  « - Queres viajar, Maria Flor? Viajar é correr mundo, voar mais alto que os pássaros ou pisar o chão da Terra ou as ondas do Mar Alto... É ver bichos de muitas cores e feitios, montanhas, rios e ribeiros e pessoas e lugares... Conhecer e descobrir, inventar e duvidar sabendo cada vez mais, sem nunca pensar que basta o mundo que se conhece. E alargá-lo com amor dentro de nós e dos outros.»


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Autor

Alves Redol

Escritor português, natural de Vila Franca de Xira, António Alves Redol nasceu a 29 de dezembro de 1911 e faleceu 29 de novembro de 1969. Figura central do Neorrealismo português, foi autor de uma vasta obra ficcional, que inclui o teatro e o conto. Filho de um pequeno comerciante ribatejano, obteve um curso comercial e, cedo, teve de se iniciar no mundo do trabalho. Ainda jovem, partiu para Angola à procura de melhores condições de trabalho, mas lá conheceu a pobreza e o desemprego. De regresso a Portugal, à capital, desenvolveu várias atividades profissionais e enveredou nos meandros da oposição ao Estado Novo ingressando no Partido Comunista. De início, tornou-se colaborador do jornal O Diabo, mas a sua veia literária acabaria por se manifestar em 1939. Empenhado na luta de resistência ao regime salazarista, compreendeu a literatura como forma de intervenção social e, nesse mesmo ano, surgiu o seu primeiro romance, Gaibéus, cujo assunto, relacionado com problemas sócio-económicos vividos pelos ceifeiros, fez desta obra o marco do aparecimento do Neorrealismo.

A sua literatura não se caracteriza pela escrita de histórias ficcionadas, mas essencialmente pela abordagem da realidade social e de experiências vividas.

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