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Sinopse

Neste mundo conturbado, cada um de nós pode passar a ser, a qualquer momento, um exilado, refugiado, fugitivo ou prisioneiro.
A linha comum do segundo livro de Susana Martins é a noção de saída, mudança, procura de refúgio, peregrinação interior, tudo o que implique movimento e capacidade de decisão. Aqui se aborda de maneira livre a via-sacra de um carpinteiro em catorze capítulos e de como a história se repete em pequenos acontecimentos do dia-a-dia.
E se este livro fosse também uma celebração do amor?
Assim se coloca o desafio de o mundo se questionar sempre, por mais absurdas que se tornem as situações, as personagens, verdadeiras ou ficcionadas.
Como sublinha António Marujo, no Prefácio, os «Êxodos a que hoje assistimos, sentados na nossa impotência e desinteresse, são, ao contrário, quase sempre os de tragédias esquecidas desta humanidade que tarda em ser solidária. São os Êxodos de mais miséria em cima da miséria, mais guerra em cima da guerra, mais opressão em cima da opressão».

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Autor

Susana Martins

É investigadora do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, onde desenvolve um projecto de pós-doutoramento intitulado De Rabat a Argel: caminhos cruzados entre a luta antifascista e a luta anticolonial (1961-1974). É também professora na Escola Superior de Educação de Lisboa e investigadora associada do Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa, instituição onde se doutorou com a tese que está na origem do presente livro. É autora de diversa bibliografia sobre a oposição ao Estado Novo, de que se destaca o livro Socialistas na Oposição ao Estado Novo (2005), e participou na preparação de várias exposições, designadamente Memória do Campo de Concentração do Tarrafal (Tarrafal, 2009), A Voz das Vítimas (Aljube, Lisboa, 2011) e a mostra permanente do Museu do Aljube - «Resistência e Liberdade».

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